A árbitra assistente Gabrielle Sales é a primeira integrante do quadro feminino de Goiás a atuar em partida válida por campeonato profissional no estado. A estréia ocorreu na partida entre Iporá e Goianésia,, realizada no último domingo,, 31 de maio,, em Iporá. O quarteto de arbitragem também contou com o árbitro Eduardo Tomaz,, o assistente Cristhian Passos e o quarto árbitro Giullian Cunha.
Gabrille,, que tem 23 anos,, está há dois anos no quadro de árbitros a disposição da Federação Goiana de Futebol (FGF) e há um ano e meio integra o quadro feminino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Além dos campeonatos de futebol amador promovidos pela FGF,, Gabrielle já atuou em seis partidas da Copa do Brasil Feminina. Para ela,, tratava-se uma partida diferente e o nervosismo foi inevitável,, mas tudo correu bem na estréia.
- Esse era um jogo diferente por causa da torcida. A pressão é maior. Quando entrei no campo deu um frio na barriga,, mas depois entrei no clima e o jogo fluiu normalmente. O segredo é o primeiro lance,, se a gente acerta dá tranqüilidade – revela.
Para o Gestor do Comitê Técnico de Arbitragem (CTA),, Antônio Pereira,, a escalação de integrantes do quadro feminino para jogos profissionais é um avanço para arbitragem de Goiás. Para ele não porque haver distinção de sexo para a indicação de árbitros para os sorteios.
- Os homens e as mulheres que fazem do quadro de arbitragem têm a mesma formação e a mesma qualidade. Não há motivos para discriminação. A intenção do CTA é de lançar todas as integrantes do quadro feminino no futebol profissional. Isso é uma prova de que valorizamos todos e todas que trabalham com a gente. Da mesma maneira faremos com aqueles que se formarem no curso de árbitros – afirma.
As outras mulheres que integram o quadro de arbitragem a disposição da FGF são a árbitra Gisele Aparecida e as assistentes Eudine Marengão,, Ana Paula Kreuz,, Patrícia Mara e Nara Cinthia.
